segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
Homem Aranha no Aranha verso
"Spider-Man: Into the Spider-Verse", de Bob Persichetti , Peter Ramsey e Rodney Rothman (2018)
Excelente animação da Sony, que detém os direitos sobre o Homem Aranha, em associação com a Marvel, "Homem Aranha no Aranha verso" ganhou praticamente quase todas as premiações como Melhor longa de animação. Particularmente, gosto mais de "Ilha de cachorros", de Wes Anderson, mas entendo que Wes Anderson é muito autoral e menos pop que essa adaptação dos quadrinhos do Multiverso Marvel, histórias que apresentam os Super Heróis em formatos diferentes dos conhecidos do grande público.
O roteiro está antenado com os novos tempos de inclusão: O protagonista do filme é o garoto Miles Morales, filho de um policial negro e uma enfermeira latina. Ao visitar uma antiga instalação de um prédio onde funcionava um laboratório, Miles é mordido por uma aranha radioativa. Detalhe: Peter Parker já existe nesse universo como o Homem Aranha. Mas Peter é morto pelo vilão Rei do Crime, e passa a bola de salvar o mundo para Miles, que ainda não sabe como usar seus poderes. Ele acaba sendo ajudado por outras 5 versões do Homem Aranha que chegam de outras dimensões: uma garota, um em preto e branco, um em versão porco, um Peter Parker mais velho e uma japonesa que tem um robô como auxiliar.
O grande barato do filme é a mistura muito incrementada de quadrinhos, mangá, se apropriando dos famosos balões e das onomatopéias. O curioso é que a Tia May, na voz sensacional de Lily Tomlin, virou uma espécie de Alfred do Batman, com direito até a uma caverna do Spider Man repleta de gadgets.
As vozes originais são incríveis, e descobrir quem dubla é uma grande revelação: dos famosos, tem Nicholas Cage, fazendo a versão em P&B, v ( de "Bumblebbe") fazendo Gwen Stacy, a versão feminina do Spider Man, Mahershala Ali fazendo a voz do Tio Aaron, Chris Pine, fazendo Peter Parker, Liev Schreiber no papel do rei do Crime. Ou seja, vá assistir no original!
A homenagem a Stan Lee é sensacional, tanto em cena, quanto em créditos. E por falar em créditos, o da cena final é uma grata surpresa. Muito divertido.
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