quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Boy erased- Uma verdade anulada

"Boy erased", de Joel Edgerton (2018) Adaptação da biografia do advogado e escritor americano Garrard Conley, sobre o período de convivência em um Grupo de terapia de conversão de gays da Igreja Batista que ele frequentou em Arkansas, matriculado pelos seus pais, o Pastor Batista Marshall (Russell Crowe) e sua mãe, Nancy (Nicole Kidman), No filme, Garrard se chama Jared (Lucas Hedges), Nesse grupo de terapia, Jarred testemunhou situações bizarras, como a encenação do funeral de um aluno, "morto" pela Aids, com a presença de seus familiares e amigos, que como castigo, batem no rapaz com a bíblia. O Ator Joel Edgerton interpreta o Pastor Victor Sykes, que administra o local, e o baterista Flea, do Red Hot CHilli Peppers, é um dos instrutores, Em uma cena cruel e antológica, Flea ensina os rapazes o que seria um comportamento e postura masculinizado. O Cineasta Xavier Dolan interpreta um dos alunos, Jon, que tenta dissuadir Jarred que ele precisa aceitar tudo o que é imposto ali pelo grupo para poder ser feliz. "Boy erased" é a segunda incursão do ator Joel Edgerton na Direção. Seu primeiro filme, "O presente", é um suspense. Mas é aqui em "Boy erased" que Joel chamou atenção da crítica. Seu filme já recebeu vários prêmios e indicações em festivais. Além do excelente e comovente roteiro, que lembra bastante a sua versão feminina, "O Mau Exemplo de Cameron Post", que é praticamente a mesma história, com Chole Morez, o filme conta com um verdadeiro trio de Ouro dos atores: Nicole Kidman, Russell Crowe e Lucas Hedges estão soberbos e irretocáveis. Nicole tem uma cena linda e comovente, quando vai resgatar seu filho. E o diálogo final de pai e filho é de cortar os pulsos. A ironia fica no crédito final, sobre o pastor Victor Sykes. Veja o filme e ria bastante com esse crédito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário