sábado, 26 de janeiro de 2019
Máquinas mortais
"Mortal engine", de Christian Rivers (2018)
Produzido e escrito por Peter Jackson, que confiou a Direção ao seu amigo Christian Rivers, vencedor do Oscar de efeitos especiais por "King Kong", foi o maior fracasso de bilheteria de 2018. Tendo custado 150 milhões de dólares, o filme arrecadou por volta de 80 milhões de dólares.
"Máquinas mortais" é uma série composta de 4 livros, escrito por Philip Reeve. Ao final da sessão, fica muito difícil imaginar que histórias ainda viriam nos supostos 3 filmes, que pelo visto, nem deverão ser realizados. Li numa crítica que o filme é um arremedo de 'Star wars"e "Mad Max". Ainda acrescento "O Exterminador do futuro", uma referência muito evidente.
Não achei o filme ruim como dizem, mas ele tampouco é inesquecível. Dá para assistir, vislumbrar os efeitos especiais, mas o maior problema do filme no meu ver, é a falta de carisma dos mocinhos e o roteiro bizarro, onde cidades são motorizadas e as cidades mais fortes literalmente engolem as mais fracas. Aliás, o visual dessas cidades motorizadas lembram muito o castelo da bruxa da animação de Myazaki, "O castelo animado".
A história doida gira em torno de Hester Shaw, uma heroína que usa um lenço para cobrir seu rosto e sua enorme cicatriz. Ela quer se vingar da morte de sua mãe, provocado por Valentne
(Hugo Weaving, quem mais???). Ele comanda a cidade motorizada de Londres, e quer dominar o mundo. Hester se junta a outros jovens revolucionários, entre eles, Tom e Anna, uma asiática bad ass.
As referências a "Star wars" chegam a ser gritantes: A mesma batalha de naves espaciais ( o shape das naves é quase igual). o filho que se revolta contra o pai vilão, o Mestre asiático ( Yoda!!!), enfim....ah, e me irritou bastante a morte de um dos personagens, mas claro, esses filmes de heróis precisam ter uma morte redentora, mas pensei que em tempos de feminismo isso havia mudado. Se o filme tivesse meia hora a menos, poderia ter sido mais agradável. Vai para uma sessão da tarde completamente sem opção melhor.
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