Solo

"Solo", de Sophie Dupuis (2023) Drama Lgbtqiap+ canadense, escrito e dirigido por Sophie Dupuis, 'Solo" ganhou diversos prêmios em festivais de gênero. Tendo como cenário principal uma casa de show para drag queens em Quebec, o filme apresenta Simon (Théodore Pellerin), uma das principais atrações da casa como a Drag Glory Gore. Simon ama o que fez, e sua irmã Maude (Alice Moreault) confecciona seus figurinos do show. A mãe de Simon e Maude, Claire (Anne-Marie Cadieux) os abandonou há 15 anos atrás para seguir carreira como cantora de ópera na Euorpa, e agora está de volta. Simon se sente carente. Quando uma nova drag chega na casa, Olivier (Félix Maritaud), Simon se apaixona imediatamente e Olivier vai morar com Simon. No início, tudo são flores. Mas Olivier tem espírito livre: transa com quem quer e usa muitas drogas. Aos poucos, Simon vai se deixando levar por um relacionamento tóxico, que o faz ficar contra sua irmã e as outras drags da casa. O filme tem um visual incrível: fotografia bem elaborada para as cenas de show, figurino, make e um ótimo time de atores e atrizes. O que impressiona também é a quantidade de músicas famosas que tocam nas cenas de show, e fico imaginando o quanto pagaram para a liberação dos direitos: "Voulez vous", do Abba; "I'm every woman", da Chaka Khan'"Hot stuff", da Donna Summer, entre muitas outras. Um filme que equilibra bem o drama denso e os números musicais.