domingo, 16 de fevereiro de 2025

Mãe, se eu fosse uma vampira

"Mom, if I were a vampire", de Deborah Devyn Chuang (2022) Ótimo curta de terror Lgbt de Taiwan, "Mãe, se eu fiosse uma vampira" ;embra o cult "Grave", de Julia Ducournau: uma adolescente decsobre a sua sexualidade através da visão do sangue e ao experimentá-lo, é como se fosse a sua iniciação sexual, um passo adiante para a sua maturidade. Com uma fotografia que traz elementos de filmes de Wong Kar Wai, repleto de estilização e de uso de lentes grandes angulares, o filme apresenta Wen (Ting Chiu), 17 anos, em conflito com sua mãe (Jou Min Huang), que não a entende. Na escola, Wen sofre bullying de outras meninas, até que conhece Jo (Yu Xuan Wang), uma jovem rebelde e decsolada que dá uma lição nas garotas do bullying. Jo convida Wen para uma balada, mas no retorno para casa, Wen é atacada por um estuprador. Quando Jo corta o pescoço do homem, o sangue espirra em Wen, que imediatamente se transforma em uma vampira. Todo o ato final é deslumbrante, e o último plano, ao som de " A real hero", do College e Eletric youth, da trilha do filme "Drive", é um primor. O filme é um ato de liberdade e de grito feminino e feminista. É um filme de 17 minutos que vale cada minuto, repleto de criatividade, energia e respirando cinema pop.

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