segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

O convento das taras proibidas

"Immagini di un convento", de Joe D'amato (1979) Considerado um dos piores cineastas da história, o italiano Joe D'amato dirigiu quase 200 filmes em sua carreira. Prolífico, dirigia em média 4 a 5 filmes por ano, variando entre comédias, terror, suspense, eróticos, filmes de monstros, trash, etc. Autor do infame "Antropófago", sobre um canibal, D'amato lançou em 1979 "O convento das taras proibidas", um cult do sub-gênero "nunexploitation", que são filmes com freiras devassas e assassinas, celebrizado por clássicos como "Os demônios", de Ken Russel. Além da referência do filme de Russel, é fácil identificar a influência de "Narciso negro", de Emeric Pressburger e Michael Powell, de 1947, sobre freiras isoladas em um convento que recebem a visita de um homem e passam a sofrer desejos sexuais com a presença do homem. Século XIX. Isabella é recebida pelas freiras do Convento de Santa Fiora, Itália. Seduzida pelo tio, com quem fez sexo, ela se isola para escapar dos pecados da carne, tornando-se freira. Mas a sua chegada coincide com a chegada de uma estátua que as freiras acreditam estar possuída pelo demônio. Todas as freiras passam a sentir desejos sexuais, se masturbando e fazendo sexo entre elas. Um freira é enviada até a igreja para convocar um padre exorcista, mas ela é estuprada por dois bandidos no caminho. O padre acaba chegando ao convento, mas ele termina fazendo parte da grande orgia entre as freiras. O filme é uma grande loucura. Repleto de cenas de sexo explícito, é uma versão hard core de "Os demônios", e traz uma atmosfera de onírico na fotografia e na trilha sonora. Para quem gosta de filmes nun exploitation, vai se esbaldar.

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