sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Love hurts

"Love hurts", de Jonathan Eusebio (2025) "Love hurts" é um caso emblemático de um filme que tinha tudo para dar certo, mas surgiu o efeito contrário. Junte dois atores premiados com o Oscar: Ke Huy Quan, que ganhou o Oscar de coadjuvante em 2023 por "Tudo em todo lugar ao mesmo tempo"; Ariana Debose, que venceu o Oscar de coadjuvante em 2022 por "Amor, sublime amor" e inclua o carisma de Sean Astin. O filme é a estréia na direção de Jonathan Eusebio, que quiz mesclar diversos gêneros no filme, e acabou enfiando os pés pelas mãos. Nenhum gênero funciona: drama, aventura, ação, kung fu, romance. Aliás, Ke Hyu Quan é Marvin e protagoniza pela 1a vez um filme, que mais parece um spin off de seu personagem de "Tudo em todo lugar ao mesmo tempo": um ex assassino de aluguel que se aposenta na figura de um inocente corretor de imóveis, mas quando precisa resolver uma treta envolvendo sua ex-colega d eprofissão e crush, Rose (debose), decide colocar na prática toda a porradaria e armamentos que era expert. Nuncam, em momento algum, a qu;imica entre Ke e debose funciona. Queme scalou os dois de verdade errou, e muito. Outro erro fatal do filme foi não saber quem é o público do filme. Ke repete aquela sua persiona divertida, carismática e infantil, e não combina com o filme, que deseja ser um "John Wick", repleto de coreografias de luta. E falando nisso, adivinhem a primeira profissão do diretor Jonathan Eusebio que aqui estréia como diretor? Sim, coordenador de cenas de ação, repetindo o feito de Chad Stahelski, diretor do primeiro "John Wick", mas que ao contrário de Eusebio, acertou bastante na direção, no humor e na aura cult.

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