quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025
Não morrerei sozinha
"No morire sola", de Adrian Garcia Bogliano (2008)
Um filme brutal, difícil de assistir pela covardia e cenas de puro sadismo, "Não morrerei sozinha" é um thriller de terror argentino que vem do sub-gênero "revenge": mulheres agredidas, estupradas e brutalizadas que decidem se vingar de seus algozes. Para quem reclamou de "Irreversível", de Gaspar Noe, pela cena de estupro de 9 minutos, não faz idéia do sadismo desse filme: meia hora de estupro e pancadaria nas 4 personagens femininas do filme, seviciadas por um trio de homens da pior espécie.
As 4 amigas Carol, Yasmin, Moira e Leonor viajam de carro na zona rural de La Plata, para visitar a mãe de uma delas. Mas no caminho, elas testemunham um crime: uma jovem baleada. Elas a colocam no carro e seguem até a delegacia. Elas não poderiam imaginar que o chefe da polícia local fosse um dos integrantes da gangue. Elas vão embora, mas os homens as seguem.
A história é bem simples, e o que interessa aqui é o torure porn. Quem não gosta do sub-gênero nem deve assistir, pois o diretor não amacia em momento algum. A cena de estupro coletivo é de verdade, brutal. As atrizes nem são boas, mas talvez esse amadorimos confira ao filme um tom mais de veracidade, o que dá uma sensação bem estranha. É como se alguém ligasse a câmera qe filmasse escondido. Existem planos bem longos ( uma cena no banheiro, o enterro de um personagem em uma cova). O filme provoca incômodo grande, e mesmo que suas qualidade técnicas sejam questionáveis (fotografia, atuação, som, edição, direção), ele se mantém bizarramente cruel e maldito.
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