terça-feira, 22 de novembro de 2016

O último virgem

\\ "O último virgem", de Rilson Baco e Felipe Bretas (2016) Homenagem aos filmes americanos que têm os pós-adolescentes como protagonistas, envoltos em muita picardia e situações embaraçosas, como as franquias "American pie" e "Porky's" , "O último virgem" fará a alegria da moçada que está a fim apenas de se divertir nos cinemas. Totalmente descompromissada e repleta de piadas e diálogos infames, o filme provoca risadas por conta do sabor brasileiro em apresentar maliciosamente as aventuras de um garoto virgem e a sua missão de perder o "cabaço". Dudu ( ótimo Guilherme Prates) é um nerd tímido, amigo inseparável do sem noção metido a gostoso Escova ( Lipy Adler), do gordo comilão Borges ( Everley Santos) e do maconheiro Gonzo ( Christian Vilegas). Eles estão no último ano do ensino médio e prestes a entrar na faculdade. JUlia ( Bia Arantes) é a melhor amiga de Dudu, que por sua vez, tem um tesão pela professora Debora ( Fiorella Matheis). Quando Debora pede para Dudu ir até sua casa para aulas de reforço, ele acredita que é um convite para transar. Desesperado, ele consulta os amigos para poder perder a virgindade antes do encontro com a bela professora. O filme é todo calcado em pequenos sketches que envolvem as várias possibilidades de perder a virgindade: tem a Vila Mimosa ( famosa zona de prostituição do Rio de Janeiro), tem a prostituta particular e tem a amiga da escola totalmente despudorada. Mas Lipy Adler se apropria do mote de cults adolescentes como "A garota do Rosa shocking" e logo percebemos que Dudu e Julia nasceram um para o outro. Resta eles saberem disso. A trilha sonora condiz com o filme, repleto de músicas roqueiras e românticas para adolescentes. Frenético e rápido, quando você menos percebe, já acabou,. Até lá, você já saltou várias gargalhadas. Pequenos detalhes técnicos que poderiam ser resolvidos com um orçamento maior, mesmo assim, o filme é honesto e cumpre o que promete.

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