quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Chevalier

"Chevalier", de Athina Tsangari (2015) Vencedor de inúmeros prêmios internacionais, entre eles, o de melhor filme no Festival de Londres 2015, esse novo filme da cineasta grega Athina Tsangari, que realizou o ótimo e estranhíssimo "Attemberg", foi uma experiência bem frustrante. A história gira em torno de 6 amigos de classe média e média alta que passam um final de semana em um iate de luxo, percorrendo o mar grego. Eles mergulham, pescam, contam piadas, falam merda, falam da vida, do trabalho...e quando não existe mais nada para se fazer, eles resolvem propôr um jogo, chamado "Chevalier": eles deverão comparar as suas ações, quaisquer que sejam, e o vencedor ganha o anel "Chevalier". Vale tudo: quem canta melhor, quem tem o maior pau, etc... Athina Tsangari é uma cineasta ousada, e aqui ele comandou um time de elenco totalmente masculina. Sob a sua batuta, os personagens agem mais como se fossem todos crianças mimadas e inconsequentes, mesmo que todos tenham mais de 40 anos da idade. Ela brinca com o machismo, com a masculinidade, e expõe as inseguranças de todos. O problema do filme é que ele é extremamente verborrágico, e chega uma hora que cansa bastante. Algumas cenas isoladas são divertidas, como o karaokê do gordinho, ou a sessão de web cam erótico que um deles faz para a namorada podólatra ( tara por pés). Sou um grande fã do cinema grego, mas aqui de fato foi puxado para mim. O que aprecio bastante na filmografia são os filmes polêmicos, e aqui, ficou longe disso. Ponto para as belíssimas locações.

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