"Chére Léa", de Jérôme Bonnell (2021)
Drama francês que traz elementos de romance e de comédia, mas com um humor bem raso. O filme acontece todo em um dia, mais precisamente, na vida de Jonas (Grégory Montel), um homem que acorda de noite após o encerramento de um coquetel. Ele segue no amanhecer até a rua onde mora sua amante Léa (Anaïs Demoustier), com quem ele se separou após uma crise com sua ex mulher e seu filho que sente saudades do pai. Mas Jonas ainda é apaixonado por Léa e procura reatar a relação, mas sem sucesso. Ele decide tomar um café no bistrô à frente do prédio onde mora Léa, e lá, decide escrever uma carta de despedida do seu relacionamento e entregá-lo à Léa. Durante o dia todo, ele irá se deparar com personagens sui generis que farão a sua vida dar um outro rumo inesperado. Com ótima presença do ator Grégory Gadebois no papel de Mathieu, dono do bistrô, "Querida Léa" poderia até render uma boa peça de teatro, por conta de sua estrutura de poucos cenários e no vai e vem de personagens. Mas é um filme que se perde no gênero: quer ser engraçado mas faltou soltar o freio,e aposta mais no drama que fala sobre solidão, relacionamentos tóxicos e a possibilidade de recomeços. Bonito, bem fotografado, e com bons atores, o filme é um bom drama, mas que se arrasta em sub plots e personagens desinteressantes.
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