"Competencia oficial", de Mariano Cohn e Gastón Duprat (2022)
Divertida comédia ácida dos mesmos diretores argentinos dos cults "Cidadão ilustre", "Minha obra prima" e "O homem do lado". protagonizado por três dos maiores astros latinos: Penelope Cruz, Antonio Banderas e Oscar Martinez. O filme tem um roteiro espetacular, que satiriza toda a relação entre uma Cineasta autoral arrogante e ditatorial com os seus atores.
Um bilionário com medo de perder sua significância decide fazer um filme para deixar sua marca. Para fazer isso, ele contrata a mais premiada cineasta do momento, vencedora de Palma de ouro em Cannes: Lola Cuevas (Penélope Cruz), uma cineasta famosa, e dois atores incrivelmente habilidosos mas com egos enormes, Félix Rivero (Antonio Banderas) e Iván Torres (Oscar Martínez). Um é ator famoso em Hollywood e outro um ator radical de teatro, ambos lendas mas não os melhores amigos. Com uma série de coisas que Lola pede para os atores fazerem, não só terão que se aturar enquanto contracenam, mas também terão que decidir qual legado querem deixar.
O filme é obrigatório para atores assistirem e ali se espelharem na relação entre Diretores e colegas de cena que deixam o ego e o desejo de comando e sadismo falarem alto. Competindo em diversos festivais, entre eles, de Veneza, o filme talvez funcione melhor para quem é do meio artístico do que para o público em comum. Qualquer pessoa que passou por momentos de humilhação, constrangimento durante uma preparação para um filme, certamente irá se identificar. Os três protagonistas estão soberbos, cada um na sua parcela escrota e animalesca.
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