quinta-feira, 9 de junho de 2022

A hora do desespero


 "The desperate hour', de Philip Noyce (2021)

Filmes onde o protagonista atua sozinho o tempo todo é bem comum: temos "Culpa", um suspense dinamarquês ambientado em uma delegacia e apenas um protagonista; "Locke", com Tom Hardy dirigindo um carro o tempo todo, e agora, "A hora do desespero", com Naomi Watts interpretando uma mãe coragem que entra em desespero ao saber que seu filho adolescente está em situação de refém em uma escola onde um atirador toca o terror. O cineasta australiano Philip Noyce já dirigiu grandes sucessos de ação, como "Jogos patrióticos", "Salt", "O colecionador de ossos", entre outros. Ele se junta à atriz e também produtora do filme Naomi Watts e realiza um filme típico de lockdown: focado em um personagem para evitar muita gente no set. Watts interpreta Watts, viúva ainda em luto e que cuida dos dois filhos: Emily e Noah. Desde a morte do pai, Noah se afastou de sua mãe e vive em redes sociais. Um dia, Amy decide fazer uma caminhada na floresta. Ela fica atendendo ligações pelo celular até que descobre que seu filho está sob a mira de um atirador na escola. Amy tenta a todo custo encontrar um jeito de ir até à escola, mas ela está longe e não encontra carona nem transporte público. Pelo celular, ela procura ligar para amigos e pessoas que possam ajudá-la, até que consegue o número do sequestrador.

O filme cansa logo em sua primeira meia hora. Acompanhar Watts o filme todo correndo pra lá e pra cá e falando ao celular sem parar é bocejante, e por mais que Watts seja uma excelente atriz e estar bem no filme, trazendo contornos de emoção distintos. o roteiro fica numa redundância e obviedade que faz o espectador adivinhar o desfecho já na metade do filme. Ainda assim, uma forma de se realizar um filme mais barato e possível com menos gente.

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