quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A mulher de preto


" The woman in black", de James Watkins (2011)

Arthur Kipps (Daniel Radcliffe) é jovem advogado, viúvo. Sua esposa morreu durante o parto. Seu filho, agora com 5 anos, mora com o pai e a babá. Endividado, Arthur aceita o pedido de seu escritório em Londres para ir até uma cidade afastada, cuidar dos detalhes do levantamento do inventário da recém falecida Alice Dablow, que morava em uma mansão afastada da cidade. Ao passar a noite na mansão abandonada, Arthur pressente algo ruim, e descobre que o local está assombrado. Toma conhecimento de que as crianças da região morrem tragicamente, por conta de uma maldiçao que envolve uma morta que se vinga de outras crianças, por conta da morte de seu proprio filho. Arthur procura tentar entender o porquê daquilo tudo, sem se dar conta que o seu próprio filho pode estar em risco de morte, e que a população local o hostiliza.
Interessante filme de suspense, feito nos moldes da produtora inglesa Hammer, que produziu vários clássicos do Gênero nos anos 60 e 70. " A mulher de preto" tem um ar de filme antigo, tanto por conta da fotografia, etérea, quanto por conta da direção de arte e trilha sonora. O filme é todo feito para provocar sustos no espectador. Ou seja, os indefectíveis sons estridentes, animais que surgem do nada, objetos que se movem, o espectador leva um susto atrás do outro. Nisso, a direção e a edição de som são extremamente hábeis. O roteiro é curioso, apesar do desfecho polêmico, que provocou a ira de muita gente quando saí do cinema. Alguns pontos também são bem confusos. Afinal, quem era a amorta, quem era a família que cuidou do filho dela, porque exatamente aconteceu o acidente.
Daniel Radcliffe está bem no papel, conferindo seriedade. estranho mesmo, é o personagem dele ter um filho ja tão grandinho, afinal, até ontem ele era o Harry Potter. hehee
De qualquer forma, o filme é um ótimo passatempo, uma montanha russa de emoções.


Nota: 8

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