sábado, 27 de maio de 2023

Robôs

"Robots", de Casper Christensen e Anthony Hines (2023) Adaptação de um conto de ficção científica escrita em 1978 por Robert Sheckley em sua coletânea "The robot who looked like me", "Robôs" parte de uma premissa que já vimos muitas vezes, inclusive na série "Black mirror" no episódio "Be right back": robôs exatamente iguais aos seus donos e que os substituem em situações que eles não querem estar. É uma grande surpresa poder ver a atriz Shailene Woodley, de "A culpa é tas estrelas" e da série "Big little lies", ambas dramáticas, fazendo uma comédia maluca e no papel de uma perua compulsiva por grifes caras e para manter seu luxo dá golpes em homens que came por ela. Seu caminho se cruza com o do playboy mulherengo Charles (Jack Whitehall), filho de um poderoso magnata. Para poder curtir a vida, Charles mandou fabricar um robô de si mesmo, o que é proibido pelo governo. Os robôs Ai somente são pemritidos para executar serviços que eram realizados pelos latinos, que foram expulsos pelo governo conservador. Num de seus encontros, Charles envia o seu robô para paquerar Elaine (Woodley), que pede para ele comprar grifes para ela. Na noite que ela aceita transar, Charles pessoalmente vai. Mas um imprevisto o impede de ir e ele envia o robô. O que Charles nem o robô sabem, é que Elaine também tem um robô clandestino dela, que ela envia para o sexo. Por fim, os dois robôs adquirem sentimentos um pelo outro e decidem fugir, abandonado seus donos. Revoltados, e com medo de serem presos, Elaine e Charles vão atrás de seus robôs, que estão prestes a atravessar a fronteira para o México. O que mais lamento no filme, que parte de uma boa premissa, é a falta de timing e de explorar a spiadas para que se tornem de fato engraçadas. É nítido que muitas cenas poderiam ter sido mais engraçadas, e que os atores estão travados para se divertirem mais. Valeu por assistir Shailene em um papel fora da caixa, mas ainda assim, está devendo uma boa comédia.

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