segunda-feira, 22 de maio de 2023

Amor, sexo e pandemia

"Milosc, seks & pandemia", de Patryk Vega (2022) Se algum dia alguém me perguntar um exemplo de filme onde a trilha sonora não combina em nada com o filme, vou citar "Amor, sexo e pandemia". Impressionante que desde a primeira até a última cena, atrilha traz um tom de suspense e thriller que não tem nada a ver com o filme, que é uma espécie de 'Sex and the city" polonês, com muito erotismo, humor, drama e personagens afoitos por muito sexo sem culpa. Aliás, a depender desse filme a Polônia parece o paraíso do sexo, tal a forma como o roteiro apresenta os personagens, todos fogosos ou dispostos a apreciar os prazeres da carne. Três amigas na faixa dos 40/50 anos, Kaja, Nora e Olga estão em um bar conversando sobre sexo. Ali, elas conhecem o jovem Jonhhy, um rapaz desempregado e sexualmente frígido e tímido, que vai trabalhar como stripper em uma casa de show, mas tem dificuldade de se expôr em público. Ele saiu de casa, uma família de Testemunhos de Jeová, e enta a sorte. Kaja é jornalista e escreve matérias polêmicas. Nora é fotógrafa de nú artístico. Olga é uma feminista casada e com filhos, mas ao conhecer o árabe Bartek, misto de escritor e motorista de Uber, acaba se encantando à misoginia e machismo do rapaz. Mas quando a pandemia de covid chega no mundo, todos eles precisam reaprender a lidar com a sexualidade e com a solidão de uma forma abrupta. O filme tem muitas cenas de sexo e nudez, bastante ousadas. As atrizes são bastante despudoradas, e os homens, sem qualquer questão com nudez total. O filme é longo, quase duas horas, e possui muitos personagens e sub-plots que acabam enfraquecendo as histórias. Mas quem quiser assistir a um drama que às vezes até pesa no tom, com cena de estupro e suicídio, mas repleto de saliência, o filme é uma boa pedida.

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