sábado, 27 de maio de 2023

Riceboy sleeps

"Riceboy sleeps", de Anthony Shim (2022) Vencedor de 28 prêmios internacionais, incluindo o Festival de Toronto, é impossível não se lembrar do premiado "Minari", filme americano escrito e dirigido por um descendente de sul coreano sobre a migração de seus pais aos Estados Unidos. Anthony Shim, descente de sul coreanos que migraram para o Canadá, traz referências de sua história para o roteiro que escreveu. Além escrever e dirigir, Anthony também interpreta um dos personagens do filme, Simon, gerente da fábrica aond evai trabalhar a protagonista, So Young (Choi Seung-yoon). Nascida na COréia do Sul na região rural em 1960, So Young foi adotada quando foi entregue a um orfanato. Ao crescer, ela se casou com um rapaz e tiveram um filho. Mas o marido era esquizofrênico e se matou na clínica. Triste, So Young decidiu migrar para o Canadá nos anos 90, junto de seu filho pequeno, Dong Hyun (Dohyun Noel Hwang). Na escola, ele sofre bullying por ser asiático e envergonhado, ele decide, ao crescer (Ethan Hwang), pintar os cabelos de loiro e usar lentes esverdeadas, além de só falar com sua mãe em inglês. Dong se torna um adoelscente rebelde e não gosta de sua cultura asiática, querendo se tornar ocidentalizado. Dong tem uma péssima relação com sua mãe, mas quando ela decsobre estar com câncer terminal, decide finalmente levar o filho até a Créia do Sul para ele conhecer as suas raízes. Um filme melodramático repleto de revezes dramáticos que vão tornando a protagonista So Young cada vez mais forte, diante de tanto sofrimento que a vida lhe impõe. O trabalho do elenco é fantástico, com muitas cenas emotivas e carregadas de sensibilidade. A direção de Anthony Shim é bastante estilizada, em muitas cenas ele filma em um único plano, com movimentos de câmera criativos.

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