domingo, 7 de maio de 2023

A terra dos filhos

"La terra dei figli", de Claudio Cupellini (2021) Adaptação da Graphic novel publicada em 2016 por Gian Alfonso Pacinotti, conhecido como Gipi, "A terra dos filhos" é uma fantasia apocalíptica depressiva,, em tons bastante dramáticos e que tem como pano de fundo uma bela mensagem sobre a importância da escrita e da memória como única possibilidade de humanização e preservação da espécie humana. Quando tudo isso se perde, resta aos homens a brutalidade, carnificina e canibalismo. O filme lembra muito uma mistura de "A estrada", com Viggo Mortensen, e "Mad Max". Com uma fotografia em tons cinzas e escuros do húngaro Gergely Pohárnok ) e uma direção de arte e figurinos muito bons e que contam a história, o filme apresneta um mundo onde poucos sobreviveram, em função de um envenenamento do ar e água que não é explicado. Um pai (Pierobon) e um filho (de la Vallée), vivem em uma cabana às margens de um lago apodrecido. O pai é duro e frio, e lida sem emoção com seu filho, pois com o passar do tempo ele foi perdendo sua humanidade. O filho nasceu após o apocalipse, portanto não conhece as emoções, amor nem carinho. O pai escreve um diário, com memórias. O filho não sabe ler. Quando o pai morre, o filho vai em busca de alguém que saiba ler o diário, acreditando que possa conter a sua história. No caminho, ele encontra uma bruxa, uma jovem chamada Maria que é prisioneira de dois irmãos e por fim, uma comunidade de canibais. Um filme com ótimas performances e um bom exercício de gênero do cinema italiano, com ótima produção e efeitos. As locações são fundamentais para se apresnetar a história e foram muito bem epxloradas pela lente da câmera.

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