domingo, 7 de maio de 2023

Linóleo

"Linoleum", de Colin West (2022) Que filme melancólico, o desfecho do filme me deixou de coração apertado com uma história de amor tanto aos sonhos de infância quanto ao amor da pessoa que você ama, que memso nas adversidades da vida, está sempre ali ao seu lado. O filme é uma mistura da série "Dark" com "Brilho eterno de uma mente sem lembranças", de Michel Gondry e traz uma trama bastante complexa e até confusa em boa parte, mas nos seus últimos 20 minutos tudo se esclarece e é aí que a emoção flora à flor da pele. O filme venceu prêmios em importantes festivais, como SXSW, e foi escrito e dirigido pelo estreante Colin West, em um trabalho impecável de levar adiante um roteiro bastante peculiar. Um apresentador de um programa sobre ciências de tv detsinado ao público infantil, Cameron (Jim Gaffigan) mora com sua esposa, Erin Edwin (Rhea Ssehorn) e são pais da adolescente Nora (Katelyn Nacon) e do menino Sam (interpretado por diversos atores). Um dia, ao andar de bicicleta na rua, Cameron se depara com uma situação bizarra: um carro vermelho vai do céu e dentro dele surge Kent (o próprio Jim Gaffigan), uma versão bem mais jovem e empoderado de Cameron. Esse surgimento de Kent transforma a vida de Cameron para pior; ele é contratado para o substituir no programa, Erin deseja se divorciar dele e a filha Nora acaba namorando o filho de Kent, Marc. O filme brilhantemente traz uma mensagem sobre seguir a vida mediante as frustrações e a não realização dos sonhos profissionais e pessoais. Um olhar otimista mesmo diante de adversidades tão complexas como morte e doença. Um trabalho impecável do elenco e uma narrativa que memso muito semelhante aos óbvios Michel Gondry, Charlie Kauffman e Spike Jonze, consegue trazer uma identidade própria.

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