quinta-feira, 25 de maio de 2023

A pequena sereia

"The little mermaid", de Rob Marshall (2023) Na história original de "A pequena sereia", escrita pelo dinamarquês Hans Christian Andersen em 1837, Ariel tinha um final infeliz: o principe se casava com sua Tia ursula disfarçada de mulher, e Ariel acabou se matando, se transformando em espuma. mas Disney é Disney e jamais seria fiel a esse final, e o desfecho todo mundo já conhece por conta da animação de 1989 da própria Disney. O filme foi um estrondoso sucesso de crítica e público, e venceu 2 Oscars: Melhor trilha sonora e Melhor Canção Original - " Under the Sea". Mas o que pouca gente sabe, é que a categoria de Oscar de longa de animação só surgiu em 2002. Até então, as poucas animações tinham que disputar a categoria com os filmes live action, como aconteceu com "A bela e a fera", em 1992. "A pequena sereia" certamente teria ganho animação se houvesse na época em que foi lançado. Eu tenho que confessar que as melhores versões de "A pequena sereia" para mim é a dos Estudios Ghibli, "Ponyo", e uma obscura versão tchace ade 1976, absolutamente criativa e vanguarda. O live action quando foi anunciado provocou grande discussão nas redes sociais pela escolha da protagonista negra Halle Bailey. Mantiveram os cabelos ruivos, mas muita gente protestou. Ao famoso elenco, foram adiiconados Javier Barden, que interpreta o rei dos mares, Mellisa Maccarthy, a vilã Ursula, Jonah Hauer-King como o príncipe Eric e o trio divertido de animais: o caranguejo Sebastião é Daveed Diggs, o linguado é Jacob Trembley e a gaivota Sabidão é Awkwafina. Não preciso nem dizer que os melhores personagens, disparado, são Ursula e Sabidão. Sebastião também diverte, mas ter um caranguejo realista fez perder muito de seu carisma. O filme é bom, funciona, mas o excesso de duração, quae 1 hora a mais que a animação, faz o filme perder o ritmo. Mas como a gente ama qualquer coisa que a Disney faça, no final das contas valeu a pena assistir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário