domingo, 5 de janeiro de 2020

The Juniper tree

"The Juniper tree", de Nietzchka Keene (1990) Um filme mágico e ao mesmo tempo assustador como um pesadelo gótico, "The juniper tree" é adaptação do conto de mesmo nome dos irmãos Grimm, "A amoreira". O filme foi adaptado pela roteirista e cineasta islandesa Nietzchka Keene, que filmou o longa em 1986, com pouquíssimos recursos e que somente veio a lança-lo em 1990, quando concorreu ao Grande pRe6mio em Sundance. O filme se tornou um objeto de culto tão imenso, muito por conta da presença da atriz e cantora Bjork no elenco, aos 21 anos de idade, que foi restaurado em 2018 pelo Center for Film & Theatre Research, Wisconsin em qualidade 4K e relançado nos cinemas. Rodado em 35MM e em preto e branco em Seljalandsfoss, Islândia, o filme apresenta 2 irmãs, Katka (Bryndis Petra Bragadóttir), a mais velha, e Margit (Bjork), durante a Idade média. A mãe delas, acusada de bruxaria, foi morta pelos moradores da região. Ambas seguem em peregrinação, e Katla diz à Margit que assim que ela encontrar um homem, irá jogar um feitiço para que ele se apaixone por ela e que elas morem com ele. Elas encontram Johan, jovem viúvo, pai do pequeno Jonas. Johan casa com Katla e engravida ela. O pequeno Jonas acredita que Katla é uma bruxa, mas seu pai não acredita. Margit se afeiçoa ao menino, mas Katla fará de tudo para tirá-lo do caminho. Com um visual estonteante, que lembra trabalhos de Bergman e Bela Taar, "The juniper tree" impressiona pelo visual, sofisticado. A direção de Nietzcka é precisa, minimalista e trabalhando bem com a narração e com os efeitos. O elenco está bem, mas claro que Bjork é a detentora de todos os holofotes, mostrando que j;a jovem, trazia uma estranheza em seu olhar e no jeito de ser, parecendo estar flutuando em cena tal a sua delicadeza. Foi a sua estréia no cinema, coroada depois em 200 com a Palma de ouro em Cannes por "Dançando no escuro", de Lars Von Triers.

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