"Last ferry", de Jaki Bradley (2019)
Fraquíssimo filme LGBTQI+ que não se decide entre querer ser um drama, uma comédia ou um suspense. O Ator Ramon O. Torres protagoniza, produz, edita e ainda escreve o roteiro que tem uma estrutura parecida com o filme de Jhonathan Demme, "Totalmente selvagem". Joseph (Torres) é um jovem advogado enrustido que, entediado e estressado com o seu trabalho, resolve pegar uma balsa até Fire Island e passar uma noite se entregando aos prazeres da vida gay. Só que chegando lá, ele descobre que a Ilha está em baixa temporada e que os eventos gays ainda não começaram. Um rapaz se aproxima dele, e o leva até uma arte deserta da Ilha. Só que tudo é um truque: o rapaz o droga e o assalta. Joseph vaga sem rumo pela Ilha, e acaba testemunhando um assassinato. Ao fugir, ele é salvo por um turista, Cameron, que alugou uma casa na região com uns amigos pintosas. Joseph se envolve com Cameron, até descobrir que o assassino é amigo do seu amante,
Mal dirigido, péssimas atuações e um roteiro sem pé nem cabeça fariam a alegria de qualquer cinéfilo que esteja a fim de ver um filme trash. Mas nem isso o filme consegue: ele é apenas ruim, e nem dá para se divertir com os seus defeitos. Ramon Torres deveria ter investido seu dinheiro em um roteiro mais instigante do que em um pastiche de filme de serial killers que não metem medo.
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