segunda-feira, 15 de julho de 2019

Segredos e despedidas

'Here and now", de Fabien Constant (2018) Quando li que esse filme era uma refilmagem da obra-prima "Cleo de 5 às 7", de Agnes Varda, localizado em Nova York e protagonizado pela mais Nova Yorkina das atrizes, Sarah Jessica Parker, eu surtei! Amo esses 3 elementos: o filme original, NY e Sarah. Claro que é uma tarefa hercúlea tentar abstrair Sarah de Carrie Bradshaw, sua personagem icônica de "Sex and the City", mas aqui sarh está em outro registro: melancólica, dramática, introspectiva, não lembrando em nada a sua espevitada bloqueira da série da HBO. Sarah é Vivienne, uma cantora que se apresenta em um famoso club de jazz da cidade. Ela tem problemas de relacionamento com todo mundo: seu ex-marido, sua filha que preferiu ir morar com o pai, e sua mãe, a francesa Jeanne ( a Diva francesa Jacqueline Bisset). Vivianne praticamente não tem amigos, por conta de seu temperamento. Ela paquera o baterista do grupo, mas evita manter um relacionamento com ele. O filme começa com Vivianne na sala de espera de uma clínica médica. Ao ser chamada para falar com a médica descobre que está com um tumor no cérebro. A médica dá à Vivianne 24 horas para se decidir entre fazer um tratamento que lhe dê sobrevida, ou continuar do jeito que está. Aturdida, Vivianne diz que vai pensar, e então, faz uma peregrinação de um dia, revendo todas as pessoas próximas a ela. O filme tem uma boa direção, com um tratamento estético de filme independente. Sarah Jessica Parker está bem, e também canta em dois momentos. Mas o roteiro, escrito por Laura Eason, estraga o que o filme de Varda tinha de melhor: o espectador ficava sem saber exatamente o que aturdia a personagem em ‘Cleo de 5 às 7”. Aqui em ‘Segredos e despedidas”, já é revelado em menos de 5 minutos, e portanto, o filme fica sem qualquer tipo de surpresas ou expectativas. A narrativa é lenta, sem ritmo. Produzido pela própria Sarah, o filme vale por ela mesma. Um filme para fãs que sentem saudades de vê-la mais nas telas. Agora, quem for assistir ao filme querendo pensar no filme de Varda, melhor esquecer pois provavelmente ficará bem irritado com a falta de sutilezas do filme. O filme foi rodado em 16 dias na cidade de NY.

12 comentários:

  1. Putz...filme sofrível....chato de mais...a melancolia reinava... só não foi pior porque teve 90 min...se passasse disso seria de amargar

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  2. Nao gosto de filmes que deixam no ar o que acontece no fim. Sinto como se estivesse desperdiçado o meu tempo. O filme prende atenção justamente por querermos saber o desfecho... entretanto, não há desfecho.

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  3. Também achei que ficou além do que se desejava!

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  4. Que filme mais deprimente 😢E o dia dela parecia uma semana de tantas coisas que fez , lugares que foi e gente que encontrou

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  5. Perdi meum 20 mim vendo kkk isso mesmo passei tanto pra frente q quando vi o final quis chorar de raiva kkkkk sem contar q a cena de sexô com o tal baterista durou mais tempo que ela em contato com a própria mãe e filha kkkk sem contar que taylor kinney tava a toa no filme....ah gente muito chato

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  6. Cara , muita gente achando ruim mas eu adorei , até dei uma choradinha no final...

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  7. Pelo amor de Deus! Atrizes renomadas fazendo um filme desses, não dá pra acreditar. Diálogos entre as personagens fraquíssimo. Perda de tempo do filme com cenas longas inúteis da persongem olhando a rua, pegando suas coisas e na hora dos diálogos um vazio. A história da personagem é triste, mas não dá liga, não cria vinculo com o expectador nem gera empatia.

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  8. Grandes atores para um filme chato...perdi meu tempo.

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  9. Caramba. Fiquei revoltado com a falta de um final. Filme patético.

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