terça-feira, 23 de julho de 2019

Papi Chulo

"Papi Chulo", de John Butler. Drama no gênero “Feel good movie”, “Papi Chulo” pega carona no sucesso mundial do vencedor do Oscar “Green Book”, só que dessa vez, trocando a raça: sai o personagem negro, e entra um latino. Sean (Matt Bommer) é o apresentador do mapa do tempo da tv local em Los Angeles. Um dia, ele tem uma crise de nervos ao vivo, e é enviado pelo seus chefes para um descanso por um tempo. Sean mora sozinho, e está há um tempo separado de seu ex-namorado, Carlos. No deck da casa, Sean observa uma parte que necessita de pintura. Ele vai até uma loja comprar a tinta, e precisando de ajuda para pintar, ele contrata um mexicano free lancer imigrante, que aguarda na rua por bicos de trabalho, Ernesto (Alejandro Patiño). Ao trazer Ernesto para sua casa, Sean observa nele uma grande humanidade, e aos poucos, os dois se tornam grandes amigos. Mas Sean começa a misturar os sentimentos que tem por Ernesto pelo seu ex, Carlos, também mexicano. O filme, apesar de ter sido detonado pelos críticos pelo sentimentalismo e pela forma semelhante ao “Green Book”, de mostrar um homem branco de classe média alta precisando da ajuda de uma pessoa de uma outra raça, funciona para uma sessão da tarde. Os dois atores são ótimos, e tem uma linda cena, deles cantando “Borderline”, da Madonna no carro. A fotografia valoriza as locações em Los Angeles, e a questão do Lgbtq+ é tratada de forma honesta no filme.

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