domingo, 14 de julho de 2019
Cezanne e Eu
"Cezanne et moi", de Daniele Thompson (2016)
A Cineasta Daniele Thompson tem em seu currículo várias comédias dramáticas, em especial, o cult "Um lugar na platéia", de 2006.
Em "Cezanne e Eu", Danielle investiga a relação de amizade conturbada entre o pintor Paul Cezanne e o escritor Emile Zola. Cezanne foi um dos precursores do pós-impressionismo e do cubismo francês, enquanto Emile Zola inaugurou a narrativa naturalista, falando de operários e classe trabalhadora.
O filme acompanha a amizade dos 2, desde a infância, no ano de 1860, até a ruptura da amizade entre ambos, já no final do mesmo século.
Zola, descendente de italianos, era de família pobre. Ja Cezanne era de família aristocrata. Se tornaram grandes amigos, juntos de Manet e outros artistas quando crianças. Já adultos, Cezanne rompeu com seu pai e família, buscando uma vida mais pobre e longe da burguesia. Já Zola buscou o contrário: foi ficando rico, com seus livros, e vivendo uma vida de burguês. Cezanne se tornou um homem temperamental, misógino, enquanto que Zola pensava em constituir família. O ápice da briga entre ambos foi quando Zola lançou o livro "A obra prima", onde mudando nomes, trouxe à tona a vida de Cezanne, o que irritou o amigo.
Vai se frustrar para quem, como eu, foi ver o filme querendo ver obras de Cezanne. O filme evita mostra uao máximo, dando foco na relação entre os dois. O ritmo é muito lento, a verborragia é extensa e o filme é bem longo, parece interminável. Vale pelo belo trabalho dos dois atores: Guillaume Caunet, no papel de Zola, e Guillaume Gallienne, da excelente comédia premiada "Eu, minha mãe e meus irmãos".
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