domingo, 26 de junho de 2016
A comunidade
"Kollektivet", de Thomas Vintemberg (2016)
A atriz dinamarquesa Trine Dyrholm, para mim, é a terceira melhor intérprete do mundo, depois de Meryl Streep e Isabelle Huppert. A sua performance aqui em "A comunidade" é de tirar o chapéu, tanto, que ganhou o prêmio de Melhor Atriz em Berlin 2016. Ela interpreta Anna, uma âncora de um telejornal dos anos 70, casada com Erik (Ulrich Thomsen), professor de arquitetura em uma faculdade. A adolescente Freja (Martha Sofie Wallstrøm Hansen)é a filha do casal. Erik recebe de herança pelo falecimento dos ais uma enorme casa. Em princípio ele quer vender, pois a sua manutenção seria caríssima, além da casa ser enorme. Anna tem a idéia de convidar vários moradores para morarem lá, e juntos, formarem uma comunidade. Em princípio arredio, Erik cede ao apelo da esposa, entediada com a vida. Logo, interessados surgem para entrevista e se tornam uma familia que se apóia em tudo. Um dia, porém, Erik se apaixona por uma aluna mais jovem. O conceito da comunidade começa a desmoronar.
Um excelente drama, com um time de atores formidável, e um roteiro formidável: emocionante, idealista, humano. O filme fala sobre AMor. Vários casais são apresentados no filme, ancorados pelos 3 integrantes da família. O filme vai em uma estrutura de ir acompanhando cada um dos personagens, e a;í, segredos são revelados. A cena de Anna minutos antes de se apresentar ao vivo em seu programa é brilhante em construção de direção de cena e de atuação. Lindas fotografia e trilha sonora. Um filme imperdível, em todos os níveis.
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