sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Dear stranger

"Dear stranger", de Tetsuya Mariko (2025) Primeira produção da produtora japonesa Toei nos Estados Unidos, "Dear stranger" é escrito e dirigido pelo cineasta Tetsuya Mariko. O filme foi todo rodado em Nova York e muitos críticos o compararam ao oscarizado 'Drive my car" por 2 motivos: o memso ator protagonista, Hidetoshi Nishijima, e por ambos os filmes falarem sobre a dificuldade de se expresar em línguas que não são as suas nativas. "Dear stranger" na sua primeira parte parece se aproximar de "Vidas passadas", de Celine Song, mas no seu 2o ato toma um rumo totalmente diferente, seguindo para uma trama policial que desvirtua toda a história e trazendo um elenco americano. O filme é co-produzido por Japão, Estados Unidos e Taiwan. Hidetoshi Nishijima interpreta Kenji, um professor japonês de arquitetura em Nova York. Ele é casado com Jane (Lun-Mei Gwei), taiwanesa professora de atuação que dá aula usando marionetes, e trabalha também na loja de conveniência de seus pais. Eles são pais do pequeno Kai (Everest Talde), 5 anos. O casal é classe média e batalha para manter uma vida digna. O casal está em crise pela falta de comunicação entre eles, por conta do trabalho exaustivo de ambos, e pela melhor criação para o filho (o casal fala em inglês, pois não falam a língua do outro). Quando Kai é sequestrado durante um passeio com o pai, a crise com o casal piora. O detetive Bixby (Christopher Mann) surge para esclarecer o que aconteceu com o menino. O primeiro sinal de que o filme não iria funcionar totalmente é a sua longa duração de quase 140 minutos. Eu não entendo porque tantos filmes independnetes e intimistas precisam ter uma duração tão longa, estendendo a narrativa ao excesso, com sub-plots desinteressantes. Hidetoshi Nishijima é excelente ator, mas aqui ele interpreta um personagem irritante e pouco carismático.

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