sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Soy Frankelda

'Soy Frankelda", de Arturo Ambriz, Roy Ambriz e Mireya Mendoza (2025) O primeiro longa-metragem em stop-motion feito 100% no México, "Soy Frankelda" concorreu no prestigiado Festival de animação Annecy. Mesclando aventura, ação, musical, romance e drama, a história traz temas importantes para a garotada: o empoderamento feminino, através da personagem Francisca, uma aspirante a escritora, mas abafada em seu talento e nome pelo machismo do Século XIX, 1866, quando as mulheres não eram levadas sério na escrita. Me lembrei do clássico 'A história sem fim": "Soy Frankelda" acontece em 2 universos: o mundo real, Real del Monte, México, em 1866, e o mundo da imaginação, Topus Terrentus, onde as criaturas ali sobrevivem por conta dos medos e pesadelos do ser humano. Após a morte de sua mãe, que a inspirava a escrever, Francisca é criada pela avó, uma mulher conservadora e que a proibe de escrever, dizendo que não é para mulheres. O Reino de está ameaçado de extinção, pois os seres humanos estão perdendo o medo de fantasmas. O príncipe Herneval faz contato com Francisca, que o ajuda a escrever histórias de terror. Mas quando o vilão da Topus Terrentus, Procustes, decsobre quem é Francisca, ele engana o príncipe, pedindo que Procustes seja anunciado como o autor dos contos. Apagar a criação feminica na literatura, dando a autoria para homens, é um tema constante no cinema. Mas fiquei intrigado que tema tão importante seja levado ao universo infantil. É uma ótima oportunidade de provocar discussão com a garotada sobre a voz feminina. OS números musicais são bem fofos e até longos. O que não gostei, é a lognga duração do filme, de quase 2 horas, arrastando o ritmo, e a caracterização dos personagens de Topus terrentus, pouco carismáticos.

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