sexta-feira, 19 de dezembro de 2025
The Shadowless Tower
"Bai ta zhi guang", de Zhang Lu (2023)
Concorrendo ao urso de ouro no Festival de Berlim, "The Shadowless Tower" é um drama intimista chinês que trata de temas como perdão e reconexão familiar. Gu Wenton é um homem de meia idade frustrado na vida. Seu pai foi expulso por sua mãe há mais de 40 anos e nunca mais o viu. Separado de sua esposa, Gu tem uma filha pequena de 6 anos, Smiley, que mora com sua irmã e seu cunhado. Gu sempre desejou seu poeta, mas teve que abandonar a literatura para trabalhar como crítico gastronômico. Um dos poucos prazeres de Gu é beber. Ao visitar o túmulo de sua mãe junto de sua irmã, cunhado e sua filha, eles percebem que deixaram flores ali. Sua irmã acredita que foi o pai deles quem deixou. O cunhado dele dá um papel com o telefone do pai de Gu anotado. Tentado a querer rever seu pai, Gu decide viajar até a cidade de Beidaihe, a 300 kms de Beijing, onde ele mora. Gu vai acompanhado da jovem fotógrafa Wenhui, que trabalha com Gu fotografando os pratos de comida para os artigos. Wenhui é quem dá força para Gu tentar se reconectar com o pai, além dela ter nascido na cidade e será uma boa chance de também rever o local.
Os dois iniciam um discreto romance.
"The shadowless tower" é um drama minimalista e com um ritmo bastante lento, o que alguns teóricos chamariam de "Slow cinema". A fotografia exalta as belas locações, e com enquadramentos que trazem beleza. Amontagem é contemplativa. Com quase 150 minutos exagerados de duração, é uma narrativa onde poucas ações acontecem, deixando o espectador fazer parte da observação da rotina de pessoas comuns que buscam sentido para as suas vidas.
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