O Estripador de Nova York

"Lo squartatore di New York", de Lucio Fulci (1982) Um clássico cult do cineasta italiano Lucio Fulci, "O estripador de Nova York" é considerado um dos grandes filmes slasher dos anos 80. Sórdido, brutal, misógeno, com cenas gráficas de extrema violência, o filme ficou proibido no Reino Unido até 2002, e lançado diretamente em home video. Fulci, mestre do horror italiano, é o realizador dos excelentes "Zumbi 2", "Premonição", "Terror nas trevas", "Pavor na cidade dos zumbis". "O estripador de Nova York" é certamente o seu último grande filme. Filmado em externas em Nova York e internas na Itália, o filme apresenta uma Times Square decadente do início dos anos 80, uma região dominada por casas de peep show, cinemas pornôs, habitada por cafetões e prostitutas. Nesse ambiente underground, maldito e inóspito, um serial killer assassina jovens mulheres que ousam serem independentes e sair em busca de prazer e s3x0. O tenente Willians procura decsobrir a identidade do assassino, que fala dublando a voz de Pato Donald. A 1a cena do filme já mostra a sua brutalidade: durante um passeio, um cachorro encontra uma mão decepada e em decomposição. A imagem congela e em cima dela surgem os créditos do filme. O filme tem nudez total e cenas de s3x0 quase explícito. Fulci não economizou na apresentação d e fetiches eróticos e perversões s3xu41s. Em outra cena, uma mulher rica vai para bares sujos em busca de latinos para fazer 0rg14s, e um deles usa seu pé para fazê-la ter 0rg4sm0. A cena do assassinato com uma gilete é das cenas mais brutais que você irá ver em um filme. A fotografia de Luigi Kuveiller remete muitas vezes ao uso das cores de Dario Argento, e a trilha sonora de Francesco De Masi utiliza acordes de jazz para provocar tensão. Assim como o cult "Parceiros da noite", de Willian Friedkin, é um filme moralista. Ambos são filmes que lidam com o universo sórdido da noite nova yorquina, com personagens perversos, e outros ligados a pornografia, perversões e taras. As pessoas são punidas pela sua libertinagem ( me fez lembrar também de "À procura de Mr Goodbar", com Diane Keaton").