quinta-feira, 12 de junho de 2025

A morte de dois amantes

"The killing of two lovers", de Robert Machoian (2020) Concorrendo no Festival de Sundnace, "A morte de dois amantes" é dos filmes mais contundentes e sublimes que assisti recentemente. Uma história de um casal que sofre a separação, e a consequência desse ato reflete na filha adolescente. Escrito e dirigido com maestria por Robert Machoian, o filme traz diversos planos sequências, que favorecem a performance do elenco, parecendo um teatro cinematográfico, repleto de emoções. O filme concorreu em Sundance e venceu o prêmio de melhor filme em Atlanta 2020. em uma pequena cidade de Utah, David (Clayne Crawford) é um cantor e compositor desempregado, que vive de bicos. Ele e sua esposa, Nikki (Sepideh Moafi), uma advogada de sucesso, decidiram dar um tempo no relacionamento, por pedido dela, que não conseguia mais viver com David. Ela fica na casa com os 4 filhos: a adolescente Jess (Avery Pizzuto) e os 3 filhos menores. David vai morar no sotão na casa de seu pai. O casa decide em abrir o relacionamento, e por isso, Nikki passa a namorar um advogado de seu escritório. David é apaixonado ainda por Nikki e não consegue esconder as emoções do ciúme, mas os guarda para si e sofre sozinho. Jess cobra de seu pai que retorne para a sua mãe e voltem a morar juntos, pois ela está sofrendo muito. Mas david quer respeitar os direitos e pedidos de Nikki. Me emocionei muito com o filme, o desfecho é de arrasar com o coração do público. Duas cenas em particular são avassaladoras: a discussão d epai e filha na caminhonete; a discussão do casal e d namorado; e o arremate final, no campo, do marido e esposa. Performances avassaladoras em um filme que faria um sucesso enorme nos palcos do teatro.

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