domingo, 2 de março de 2025
Viver e morrer em Los Angeles
"To live and die in LA", de Willian Friedkin (1986)
Um clássico do cinema de ação policial, "Viver e morrer em Los Angeles" inspirou muitos filmes, entre eles, 'Drive", na revisitação de filmes doa anos 80. O filme traz todos os clichês do gênero, mas ao mesmo tempo, os subverte em um plot twist arrebatador.
Richard Chance (Willian Petersen) é um agente secreto americano, que junto de seu parceiro de longa data, Jim Hart, procuram desbaratar uma quadrilha de falsificadores de dinheiro, liderada por Eric (Willen Dafoe). Quando Hart, que estava prestes a se aposentar, morre durante uma operação, Chance promete vingá-lo. Ele ganha um novo parceiro, o tímido e honetso John Vukovich (John Pankov), que se assusta com os métodos nada convencionais de Chance de obter depoimentos, incluindo Ruth (Darlanne Fluegel), que está em liberdade condicional e é informante de Chance.
Além de WIllen Dafoe, que estava em início de carreira, o elenco traz John Turturro e Dean Stockwell como vilões. O filme traz cenas de ação poderosas, incluindo uma perseguição de carros espetacular em plena auto estrada de Los Angeles, com o carro de Chance na contra mão. Frito dos anos 80, o filme é politicamente incorreto, e se torna um grande retrato de uma época. A fotografia de Robby Muller, fotógrafo de Win Wenders em "Paris, Texas" e Lars Von Triers em "Ondas do destino", é magistral, com aquele toque dos filmes de Michael Mann, repleto de estilo. A trilha sonora de Wang Chung, trio eletrônco inglês, é primorosa e infinitas vezes copiada por todo mundo que quer fazer uma trilha de sintetizadores. Willian Petersen foi a representação máxima do policial sedutor, violento e misógeno, papel que lhe coube muito bem.
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