terça-feira, 25 de março de 2025
Branca de neve
"Snow white", de Marc Webb (2025)
"Branca de neve e os sete anões" é histórico, por ser a primeira animação em longa-metragem da Disney, lançado em 1937, vencendo um Oscar honorário em 1939. Marc Webber, diretor do cult "500 dias com ela" e "O espetacular homem aranha", com Andrew Garfield, teve a missão muito ingrata de dirigir a versão em live action do filme. Antes mesmo de ser filmado, o filme sofreu retaliações por todos os lados: pela escalação de Rachel Zegler no papel principal e pela decisão muito errada de transformar os sete anões em figuras pavorosas de CGI, ao invés de contratar atores, tudo por conta de uma declaração de Peter Dinklage, que achou um estereótipo a escalação de portadores de nanismo nos papéis.
Quando as críticas saíram, sobrou para Gal Gadot praticamente toda a fúria sobre o insucesso e fracasso fenomenal do filme. Eu diria que ela é o menor dos problemas: Rachel Zegler está sem carisma, os sete anões em CGI são muito ruins e feios e o roteiro destruiu o encanto do filme adaptado dos irmãos Grimm. Eu até imaginava que não teria mais o beijo, e me surpreendi que mantiveram. O que mudaram , foi que não é mais um príncipe, mas um vagabundo da classe desfavorecida. O filme tem músicas chatas, um CGI falso demais. A mudança do desfecho da história não deu o impacto da animação original, que era mais cruel, e eu não gosto mesmo nessas versões live action quando misturam atores com bichinhos que parecem saidos de animação.
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