quinta-feira, 6 de março de 2025
Mickey 17
"Mickey 17", de Bong Joon Ho (2025)
Após a grande repercussão do mega sucesso de "Parasita", de 2019, o mundo inteiro estava na expectativa do filme seguinte do sul coreano Bong Joon Ho. E ele chegou em 2025, quando "Mickey 17" estreou no Festival de Berlim. O filme dividiu opiniões, por conta do grande burburinho e a obrigação de ser um filme tão bom ou melhor que "Parasita". Adaptado do romances escrito por Edward Ashton, de 2022, "Mickey 7", o filme, não tem como, faz relembrar dos filmes de ficação científica de Bpng Joon Ho: "O expresso do amanhã" e "Okja". Do 1o, ele traz o mundo distópico e angustiante, sobre super população e castas sociais. Do 2o, ele traz as fofas criaturas que são alvo de obsessão comestível dos humanos, uma crítica ao consumo de carne e matança de animais. A isso, junte o clássico filme "Lunar", de Duncan Jones, de 2009, um filme espetacular sobre clones no espaço, com Sam Rockwell lutando contra o seu próprio clone.
No futuro, Mickaey Barnes (Robert Pattinson) e seu amigo Timo (Steven Yeun) se endividam após um negócio que não deu certo. Devendo a agiotas,
Mickey se oferece para uma vaga em uma missão de colonização espacial para o planeta Niflheim, liderada pelo político Kenneth Marshall (Mark Ruffalo), casado com Ylfa (Toni Colette). Sme ler todo o contrato, mickey acaba se oferecendo como cobaia para uma aventura onde ao morrer, ele será clonado, para fim de expedição ao planeta, habitado por criaturas chamadas de "creepers" pelo político. Já na sua 17a versão, Mickey é dado como morto e o clone 18 surge, Mas o 17 não morreu, e ao retornar, os dois se encontram. Pela regra da clonagem, dois clones não podem co-existir, e um deve esterminar um ou outro.
Eu saí do filme sem saber se gostei ou não do filme. Tem cenas muito boas, divertidas e até emocionantes, mas tem outras que me fizeram balançar a cabeça e achar tudo muito estranho e bizarro. E essa sensação eu já tive em "Okja": fico coma impressão que a caricatura nas atuações dos atores sul coreanos, funciona dentro do universo asiático. Quando atores ocidentais tentam reproduzir esse tipo over the top e muitos tons acima, a performance me distraí e me chama muito a atenção. E isso acontece principalmente com o personagem de Mark Rufallo, certamente em seu papel mais histriônico. Ainda assim, é um filme que vale ser visto pela ousadia de Bong Joon Ho de sempre apostar em sua narrativa.
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