segunda-feira, 17 de abril de 2023

Os selvagens da noite

"The warriors", de Walter Hill (1979) Um dos maiores cults do cinema americabo, "The warriors" até hoje influencia toda a cultura pop. Vide a franquia "John Wick" que copiou não só a trama simples, de heróis sendo procurados por gangues que querem matá-los, como a icônica DJ negra que só aparece a boca bem torneada de batom e de voz sedutora, conclamando todas as gangues de Nova York a perseguirem e matarem os Warriors, com etlahe da agulha da vitrola sobre o LP. "John Wick" copiou sem dó nem piedade essa refer6encia pop. O filme também traz uma linguagem inovadora que une os quadrinhos ao audiovisual: a montagem é clipada com quadrinhos que criam vida, um recurso copiado por inúmeros filmes e até novela na Globo. O filme é adaptado do livro escrito por Sol Yurik em 1965: Um líder de uma das centenas gangues distintas em Nova York reúne a todos em uma grande praça, com a condição que cada gangue vá em grupo de 9 e sem armas. Durante o seu discurso pacifista de unir as gangues contra os policiais, Cyrus, o líder, acaba sendo morto a tiros por um líder de uma gangue, mas ele acusa os Warriors de terem assassinado Cyrus. Essa é a deixa da gangue fugir, sendo persgeuido em cada bairro por uma gangue diferente. Para escaparem, eles precisam seguir do Bronx até Coney Island, bairro onde dominam. O protagonista Michael Beck viria a protagonizar um super cult "Xanadu" um ano depois, filme execrado pela crítica mas amado por um fã clube. Beck é bastante carismático e segura o filme junto de outros personagens repletos de personalidade. É curioso que esse filme, na época acusado de ser super violento, hoje quase que poderia passar no sessão da tarde. Fosse refilmado hoje em dia, seria um banho de sangue gore. A fotografia de Andrew Lazlo é o grande trunfo do filme, ambientado todo em uma noite. A representação das gangues é bastante divertida, tendo desde patinadores, passando por palhaços com tacos de beisebol a uma gangue de lésbicas. Cult até a medula.

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