Kill Boksoon

" Kill Bok-soon", de Sung-hyun Byun (2023) Para quem é fã de filmes como "John Wick", o sul coreano exibido em Berlim "Kill Boksoon" irá parecer bastante familiar. ë o mote já bem batido e visto em diversos filmes do matador de aluguel por excelência que trabalha para uma organização e que precisa fazer um último trabalho antes de se retirar da empresa. O matador fica com conflito interno pois o seu trabalho a impediu de se relacionar e conhecer melhor a sua filha. Quando a última missão dá errado, assassinos vão em seu encalço para matá-la. Bom, a protagonista é Gil Boksoon (Jeon Do-yeon), que desde adolescente foi adotada pelo presidente da corporação e que foi o seu mentor na sua formação de assassina, Cha Min Kyu (Sol Kyung-gu). Gil Boksson entra em conflitos com sua filha adolescente Gil Jae Yeong (Si-ah Kim), que pouco sabe de sua mãe, que mente dizendo que trabalha para uma empresa de eventos. Quando a filha anuncia para a mãe que é lésbica, a mãe entende que pouco sabe dela. O filme é longo, tem 140 minutos, e dedica mais tempo aos conflitos dramáticos da personagem do que às cenas de ação, que são poucas, mas intensas e muito bem coreografadas. Na narrativa, o roteirista e diretor Sung-hyun Byun criou uma situação curiosa e inventiva"a assassina tem sempre uma visão do futuro, assim, ela consegue se desvcair de passos em falso. A atriz Jeon Do-yeon, que interpreta Boksson, está ótima tanto nas cenas de drama, quanto de ação.