Inside

"Inside", de Vasilis Katsoupis (2023) Co-produzido pela Bélgica, Alemanha e Grécia, "Inside" é um trhiller psicológico que me remeteu o tempo todo ao argentino "4X$', de Mariano Cohn. Esse filme argentino é sobre um jovem ladrão que invade um carro de luxo e acaba ficando preso ali dentro, sem poder se comunicar com ninguém. Teve um remake brasileiro com Chay Suede. O filme protagonizado por Willen Dafoe parte da mesma premissa. Nemo (Dafoe) é um ladrão de obras de arte. Ao invador uma cobertura de luxo de um rico colecionador, ele deseja, junto de dois comparas que estão do lado de fora, em roubar 3 telas de Egon Schiele. Mas ao sair, ele dispara o dispositico de alarme de segurança, que o tranca ali dentro. Os comparas fogem e abandopnam Nemo à própria sorte. O celular não pega, a cobertura não tem comida, água nem gás. Desesperado, Nemo tenta as possibilidades para fughir, mas é impossível. A fome, a sede e o cansaço físico e mental vão fazendo ele ter alucinações. Com um Willen Dafoe no modo visceral como já vimos muitas outras vezes, e por isso, não nos supreende, o filme tem uma premissa boa, usando o contexto da arte como uma metáfora sobre Valor milionário X sobrevivência. A construção de uma estutura feita por Nemo para levá-lo à clarabóia, e a arte que ele improvisa nas paredes, são uma form de libertação de Nemo desse aprisionamento de arte que ele possui, dando valor ao status financeiro do que sentimental. A produção e a direção de arte do filme são deslumbnrantes, com um apartamento enorme funcional para as situações que o filme exige. Nop entanto, ainda assim, com um mote tão simples e apenas um ator em cena, o filme poderia render um bopm curta metragem ou pelo menos ter 20 minutos a menos.