"Mai burôkun Mariko", de Yuki Tanada (2022)
Drama japonês adaptado de um mangá homônimo, "My broken Mariko" lida com temas como luto, depressão, abuso sexual e violência doméstica.
Tomoyo Shino (Mei Nagano), uma jovem funcionária de um escritório, está almoçando em um restaurante quando vê em um noticiário a notícia que sua amiga Mariko Ikagawa (Nao Honda) cometeu suicídio, pulando da janela. Tomoyo se desespera e procura saber o que aconteceu com a amiga de infância. Ao chegar na casa do pai de Mariko, Tomoyo, ciente dos abusos sexuais e violência doméstica que a amiga sofria, decide roubar a urna com as cinzas de Mariko. Ela pega um ônibus e segue até o litoral, uma praia que ambas adoravam. O filme vai sendo alternando com flashbackas mostrando as amigas na infância e adolescência, apresentando uma Mariko cada vez mais depressiva e dependente de Tomoyo, chegando a firmar um relacionamento tóxico e abusivo.
Um filme bastante complexo, onde os sentimentos e amizade muitas vezes são misturados a sensações de abuso e chantagem emocional. O filme possui duas ótimas performances , das atrizes principais, e uma direção que privilegia o trabalho do elenco. As locações são belas, e a fotografia mantém um tom de melancolia. Um filme denso, sensível.
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