Costa Brava, Líbano

"Costa Brava Lebanon", de Mounia Akl (2021) Premiado drama libanês, co-escrito e dirigido pela cineasta Mounia Akl, em seu longa de estréia. O filme concorreu no Festival de Veneza e ganhou prêmios nos festivais de Londres e Toronto. "Costa Brava, Líabno", lembra bastante "Capitão Fantástico", não somente pelo tema, sobre ecologia e sustentabilidade X poluição c eorrupção da sociedade, Natureza X Metrópole, mas também pela figura paterna, turrona e arrogante, acreditando estar educando os filhos da melhor forma possível. Inclusive a questão d avirgindade que o filho do personagem de Vigo Mortensen tinha, aqui também é repetido na personagem da adolescente, disposta a se apaixonar e a se aventurar em seu primeiro amor, primeiro beijo. Num futuro próximo, Soraya (Nadine Labaki) e Walid (Saleh Bakri) constroem uma vida idílica nas montanhas, longe da desordem e poluição de Beirute , capital do Líbano. Eles moram ali há 8 anos, em uma casa construída por Walid. Juntos ao casal, estão suas duas filhas, a pequena Rim, afeiçoada ao pai, e Tala, de 17 anos, apegada à mãe. A mãe de Walid, uma idosa doente, também está com eles. Mas a falicidade e sustentabilidade da família dá início a um pesadelo: a irmã de Walid vende o terreno da frente para o governo, que constroi um enorme aterro sanitário para depositar toneladas de lixo que não acbem mais na capital. Essa é a deixa para a dissuloção familiar: enquanto Walid quer permanecer, SOraya, tala e a mãe de Walid querem retornar à capital. Um drama bem defendido pelo elenco, com um ritmo arrastado que cansa, mas ainda assim, traz temas importantes para serem discutidos. O comando patriarcal de Walid, que quer reinar em uma família de mulheres, a falácia dos governantes que prometem mundos e fundos e o debate sobre ecologia e sustentabilidade nas cidades grandes.