"Malila; the farewell flower, de Anucha Boonyawatana (2017)
Premiado drama metafísico LGBTQIA+ tailandês, "Malila" foi escrito e dirigido pela cineasta trans Anucha Boonyawatana. Curiosamente, o filme lembra bastante um outro filme tailandês, "Mal dos trópicos", do cineasta tailandês mais famoso do circuito de Festivais, Apichatpong Weerasethakul. Assim como "Mal dos trópicos", o filme é dividido em 2 atos, mesclando presença de espíritos e reencarnação na vida de dois homens jovens que se amam.
Shane e Pich são ex-amantes. Mas Pich abandonou o amor para se casar. A filha de Pich foi devorada por uma cobra, e a esposa o abandonou. Shane perdeu a mãe recentemente, e está com câncer terminal. Os dois reatam o amor, envolto em luto. Pich resolve se tornar monge para tentar descobrir uma cura espiritual para Shane e curá-lo do câncer.
Dirigido com muita sensibilidade, o filme tem um ritmo muito lento e certamente irá afugentar o espectador que não está acostumado a filmes de arte. As cenas de sexo são belas, mas pudicas. É um filme bastante contemplativo, mostrando a interação do homem com a natureza e principalmente, a relação com a morte iminente.
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