sexta-feira, 6 de julho de 2018

O apanhador era um espião

"The catcher was a spy", de Ben Lewin (2018) Diretor do ótimo "As sessões" e do drama "Tudo o que quero", com Dakota Fanning e Toni Colette, o Cineasta Ben Lewin dirigiu essa adaptação do livro de Nicholas Dawidoff, biografia do jogador de beisebol Moe Berg que trabalhava como espião pro governo americano e que tinha a missão de assassinar o físico alemão Werner Heisenberg. A agencia de espionagem americana acreditava que Werner Heisenberg estava designado pelo governo alemão a construir uma bomba atônica. Moe Berg (Paul Rudd) acabou sendo contratado para trabalhar como espião, mas na hora do assassinato ele desiste de matar o físico. O filme procura estudar as motivações de Berg e também discretamente, expõe a sua provável homossexualidade enrustida como fator determinante para ele entrar pro serviço secreto. esse mote de certa forma lembra um pouco o clássico "O conformista", de Bertolucci. Infelizmente, o filme ficou muito à toque de caixa: o filme é burocrático, as cenas de guerra não são bem produzidas e os atores estão super no automático. Uma pena, considerando o elenco estelar do filme: além de Paul Rudd, temos Paul Giamatti, Guy Pierce, Sienna Miller, Jeff Daniels, Mark Strong Giancarlo Gianninni e Tom Wilkinson. Para quem curte histórias de pessoas com dupla identidade durante a 2a guerra pode até gostar, mas o filme não tem muita tensão. Se investisse mais na vida pessoal de Moe Berg, provavelmente o filme teria sido muito mais instigante. O que eu não aguentei, foi o Photoshop do poster do filme, rejuvenescendo Paul Rudd em décadas.

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