terça-feira, 10 de julho de 2018

Hannah

"Hannah", de Andrea Pallaoro (2017) Escrito e dirigido pelo Cineasta italiano Andrea Pallaoro, "Hannah" proporcionou à Charlotte Rampling, o Premio de melhor Atriz no Festival de Veneza 2017. O filme deveria ser obrigatório a todos os atores assistirem: é uma aula de interpretação de Charlotte Rampling, que atua de forma minimalista e naturalista, economizando nas expressões, mas trazendo em seu olhar todas as emoções possíveis. Rampling é um Monstro! O filme desnuda por completo Hannah: quem é essa mulher, que a câmera insiste em acompanhar? Hannah pega metrô para ir para casa, para o trabalho, para as aulas de teatro, para a natação. Partindo do princípio de que todo mundo num metrô é anônimo, o filme resolve acompanhar a história de Hannah. Qualquer um dos figurantes do metrô poderiam render um filme. Mas afinal, o que esconde Hannah? Qual o mistério sobre a sua vida? Descobrimos que o marido dela vai preso, incriminado por seu próprio filho. Hannah trabalha como empregada doméstica. Hannah extravasa suas emoções na aula de Teatro e nas aulas de natação. Seu filho a proíbe de ver sue neto. O filme não oferece explicações, mas penso que tudo pode estar envolvido em um caso de pedofilia. Mas o filme é minimalista. Acompanhamos durante quase 100 minutos, uma rotina totalmente sem vida de Hannah, em afazeres sem muitos atrativos. E é através dessa rotina sem cor e sem vida, que vamos tentando entender quem é essa mulher. O filme tem um ritmo extremamente lento, e praticamente nada de relevante acontece na tela. é um filme expositivo. Muitos espectadores irão se irritar com o filme. Mas para quem curte um olhar documental, talvez goste do filme. Eu gostei, mas muito por conta do talento extraordinário de Rampling

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