quarta-feira, 8 de novembro de 2017

O castelo de vidro

"The glass castle", de Destin Daniel Cretton (2017) Dirigido pelo mesmo realizador do premiado filme independente "Short term 12", produção que lançou o nome de Brie Larson para a mídia, "O castelo de vidro" é baseado em uma incrível história real, escrito pela jornalista Jeannette Walls. Jeannete Walls ( Brie Larson na fase adulta) cresceu em um lar disfuncional. Seus pais, Rex (Woody Harrelson, excelente) e Rose Marie (Naomi Watss, emocionante) criam seus 4 filhos com muito amor, mas sem dinheiro, comida e nem mesmo um lar. O casal é contra o sistema capitalista e materialista, e por isso, vivem pulando de lar em lar, de casa abandonada para casa abandonada. Rex não consegue se fixar em nenhum emprego mas isso não o desespera. eles possuem uma forma muito peculiar de educar os filhos. O filme é contado pelo ponto de vista de Jeannette já adulta, prestes a se casar com um contador e famosa colunista de fofocas. Ao ser questionada quem são seus pais, que ela faz questão de esconder, e testemunhar os dois catando comida no lixo, Jeannette tem flashes do seu passado. Gostei muito do filme, que foi super mal lançado no circuito, e me lembrou bastante do filme com Viggo Mortensen, "Capitão Fantástico". A premissa é muito semelhante. Pais que usam da criatividade e da imaginação e do amor da família para se manterem serem unidos. O filme emociona, e o elenco é um grande trunfo. Woody Harrelson é um excelente ator que faz bem tudo o que ele interpreta. Seu personagem é bastante polemico e complexo e fica difícil o espectador sentir carisma por ele, mas por incrível que pareça, ele consegue. Algumas cenas são fortes e nos fazem pensar sobre como educar entes queridos, mas a mensagem do filme é bem clara. Um filme que vale assistir, por fazer questionar valores., família e do que vale a pena nessa vida.

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