quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Mudbound: Lágrimas sobre o Mississipi

"Mudbound", de Dee Rees (2017) Epico baseado em um livro de Hillary Jordan, "Mudbound" foi produzido pela Netflix e exibido com muito sucesso no Festival de Sundance 2017. Dirigido por uma jovem Mulher negra, e com fotografia também de uma mulher, Rachel Morrison , de "Fruitvalley Station", o filme parece uma mistura de " O primeiro ano do resto de nossas vidas" com "Mississipi em chamas". Do primeiro filme, ele pega o tema de soldados que lutaram na 2a Guerra Mundial e que voltaram repletos de traumas e tragédias pessoais. Do filme de Alan Parker, ele pega o tema do racismo no Sul dos Estados Unidos, e a influencia da Klu Klux Klan na vida dos negros que moravam na região. Com quase 140 minutos de duração, o filme faz um raio X de 2 famílias em Mississipi: os brancos da família MacAllan, e os negros da familia Jackson. Ambientado entre os anos 30 e 40, o roteiro espertamente dá voz a todos os Personagens, cobrindo vários Pontos de vista: do homem negro, da mulher negra, da mulher branca, do Homem branco racista, do homem branco favorável `a causa negra. Dee Rees evitou polemicas, e assim, todos encontram o sue lugar no filme, deixando claro o ponto de vista do movimento feminista e da luta pelos direitos sociais. O filme tem excelente interpretação de todo o elenco: Carey Mulighan, Garret Hedlund, Jason Clarke, a cantora Mary J. Blidge, estreando com muita força no papel da matriarca da família Jackson, Rob Morgan ( incrivel como o patriarca Jackson) , Jason Mitchell como o carismático Ronsel e por ultimo, Konathan Banks, assustador como o vilanesco Pappy, lider da familia MacAllan e da Klu Klux Klan. Belíssima fotografia, ótima reconstituição de época, mão firme na direção de Dee Ress, fazem desse filme um projeto obrigatório.

Nenhum comentário:

Postar um comentário