quinta-feira, 27 de julho de 2017

The bad batch

"The bad batch", de Ana Lily Amirpour (2016) Segundo longa da cineasta americana de descendência iraniana Ana Lily Amirpour, que realizou o cult de vampiros "Uma garota anda sozinha de noite", "The bad batch" tem como maior mérito ( ou não), reunir um elenco bizarro em uma trama para lá de estranha. Já imaginaram Keanu Reeves, Jim Carrey, Diego Luna e Giovana Ribisi, em uma trama distópica repleta de canibais e adoradores de raves, mesclados a Jason Mamoa (O novo Aquaman) e Suki Waterhouse ( de "Orgulho e preconceito e zumbis")? Pois o filme consegue ainda ser mais ousado: trilha sonora com pops dos anos 80 e musica eletrônica recente, e cenas de extrema violência ( ou você acha que arrancar braços, pernas e raspar uma coluna humana são cenas corriqueiras?) A trama se passa no futuro, e todos os delinquentes, hispanos e criminosos são expulsos dos Estados Unidos e jogados para o deserto que faz limite com o Mexico. Ali, virou uma terra de ninguém, povoado de canibais. E' ali que nossa protagonista Arlen (Suki) é jogada e tem seu braço e pernas devorados. Mesmo assim ela consegue fugir, e salva por um andarilho (Jim Carrey, irreconhecível) ela vai parar em uma comunidade que adora musica eletrônica e ecstasy, governada por The Dream (Keanu Reeves). Arlen ganha então uma perna de prótese, e ai, a personagem se assemelha bastante com a protagonista de "Planeta terror", de Robert Rodriguez. Tudo no filme é exagerado, e a estética moderninha da diretora acaba esvaziando a forca da trama, que já é um pouco tosca. Longo, o filme acaba não conquistando muito a simpatia do espectador, pela falta de carisma dos personagens. Eu adoraria ter gostado desse caldeirão de referencias de Filme B. Mas fiquei na vontade.

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