quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
O retrato de James Dean- Joshua Tree 1951
"The portrait of James Dean - Joshua Tree 1951", de Matthew Mishory (2012)
Ousada cinebiografia de James Dean, mostrando a dificuldade de seguir carreira de ator antes de sua fama. No início dos anos 50, o filme mostra James Dean dividindo quartos com roommate em Los Angeles, frequentando aulas de atuação e para se manter e tentar algo na carreira, se prostituindo para produtores e transando com vários homens por puro tesão. O filme passa batido peloa fase de Hollywood de Dean, só mostrando em créditos finais o que aconteceu com o astro em 55: sua morte por acidente de carro. Pode-se dizer que a proposta do diretor e roteirista Matthew Mishory seja caluniosa, mas muito se diz da fama de Dean como astro bissexual e sem limites para vencer na vida.
O filme faz uma colagem de cenas ficcionais, com outras de caráter documental registrando entre outras passagens, a libertinagem e orgia em Los Angeles, e as visitas de Dean, seu amigo de quarto e a atriz decadente Violet até o deserto de Joshua tree, na Califórnia, lugar mítico para onde ele ia espairecer.
O filme foi todo rodado em 35 e em 8 mm, na sua grande parte em preto e branco e poucas imagens em colorido. Aliás, a fotografia de Michael Marius Pessah é escandalosamente bela, embalando com glamour e estilo esse filme na maior parte do tempo entediante. As cenas de sexo são frias, e a sensualidade de James Dean passa longe na pele do ator James Preston. Uma tarefa muito difícil para qualquer ator existente, a de personificar o mito de James Dean. Preston empresta a beleza, mas a alma ficou faltando.
Nota: 5
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