segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Catch Hell
"Catch hell", de Ryan Philippe (2014)
Em meados dos anos 90, um jovem galã surgiu me Hollywood e conquistou fãs mundo afora: bonito, gente boa, e que logo depois se casou com a queridinha da América da época, Reese Whiterspoon. Seu nome era Ryan Philippe. ele nem é nem ator, mas seu carisma garantiu ótimos sucessos de bilheteria: "Segundas intenções", Eu sei o que vocês fizeram no verão passado", "Studio 54", "Assassinato em Gosford Park". Mas ele também fez muito filme ruim, e acabou que sua carreira parecia estar se acabando. Agora, ele surge com 4 funções em "Catch hell": Diretor, ator, produtor e roteirista. A máxima é: já que não te chamam, produza o seu próprio projeto.
Fazendo praticamente uma auto-paródia de sua vida, Ryan interpreta Reagan, um jovem ator decadente de Hollywood, à espera de uma grande chance de brilhar de novo. essa chance parece vir através de um convite para protagonizar um filme independente em Louisiana. Seu agente o incentiva, e Reagan aceita, Chegando lá, no entanto, ele é sequestrado por 2 homens. Motivo do sequestro: Reagan teria eduzido a mulher de um deles. Daí em diante, Reagan tenta lutar pela sua vida, enquanto leva porradas, ameaças de mordidas de crocodilo e pior: estupro.
Bom, o que era para ser um veículo para fazer ressurgir a carreira de Ryan, infelizmente parece ter sido um tiro pela culatra. O roteiro é tosco, o filme é sem ritmo. A direção procura ter algumas cenas estilizadas, mas no geral sôa convencional. Ryan não convence nas cenas de pancadaria e sofrimento. O melhor do elenco, é Stephen Louis Grush, que interpreta Junior, um dos sequestradores. Ele está ótimo no papel do porra louca.
O filme ainda procura brincar com o culto às celebridades através de redes sociais, e quem sabe, fazer um alerta aos famosos de que devem maneirar as suas postagens.
Para a felicidade de Ryan, o tempo não chegou para ele. Ele continua com a mesma cara de adolescente, quando chegou às telas adolescente. Impressionante.
Nota: 5
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