terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Escobar: Paraíso perdido
"Escobar: Paradise lost" de Andrea Di Stefano (2014)
Filme de estréia do ator italiano Andrea di Stefano, que também escreveu o roteiro. O filme é um curioso drama que utiliza a figura do mais poderoso traficante de drogas de todos os tempos Pablo Escobar como coadjuvante em uma história de amor e redenção trágicos. Nico ( Josh Hutcherson) é um surfista canadense que segue com seu irmão para a Colômbia no ano de 1983. Eles encontram um paraíso na beira da praia, e resolvem montar as cabanas onde irão morar. Porém, um grupo de capangas de chegam ao local e dizem que a terra pertence a Escobar. Nico acaba conhecendo por um acaso a sobrinha de Escobar, Maria, e ambos se apaixonam. Tanto Nico quanto Maria desconhecem a verdadeira identidade do traficante. Nico abandona a vida com seu irmão e vai morar na fazenda de Escobar. Durante anos, acaba trabalhando para ele e continua com ele, mesmo sabendo dos seus negócios escusos. Passados 8 anos, Escobar resolve se entregar, mas antes convoca 6 de seus homens e propõe tarefas para cada um deles. Para Nico, a missão é levar carregamentos para determinado local e matar o seu acompanhante.
Confesso que não gostei dessa mistura de duas tramas no filme, sendo que a mais complexa, de Escobar, fica relegada a codjuvante. O drama de Nico é aquele clichê do cara bacana que descobre tardiamente que se meteu em furada e que vai se arrependendo de todos os seus atos. Quanto a Escobar ( Benicio del Toro, excelente), restam os estereótipos da figura pública que ele era: devoto à sua família e igreja, promovendo altas festas, mas no fundo, um assassino cruel e frio.
Sao 3 as razões de se ver ao filme: 1) O elenco. Além de Del Toro, Hutcherson também coloca força na figura de Nico, mesmo que o personagem seja previsivel. Mas quem rouba a cena mesmo é um jovem ator que interpreta o acompanhante de Nico. 2) A trilha sonora de Max Richter, que compôs "Valsa para Bashir". Emocionante. 3) A fotografia de Luis David Sansans. Estonteante e valorizando as locações e as cores da época, anos 80.
Uma pena que o roteiro não tenha aproveitado melhor um personagem e uma atuação tão perfeita de Benicio del toro. A gente fica com gosto de quero muito, muito mais. A trama de Nico não chega aos pés da de Escobar. Ainda mais na pele de del Toro. Um grande desperdício.
A produção impressiona em cenas grandiloquentes, como na chegada de helicóptero na fazenda de Escobar. Porém, faltou tesão ao filme. Ficou frio.
Nota: 6
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Na última cena do filme, Nick e o irmão caminham em direção a praia. Afinal, eles morreram ou não?
ResponderExcluirNo final,na igreja,a mulher dele grita para ele fugir,ele sabe q n tem como é aguarda sua morta
ExcluirA mulher la eu n tenho certeza q mataram ela
Ali foi a utilma lembrança antes dele morrer na igreja
ExcluirFlashback. Era só um flashback.
ResponderExcluirNick e Maria existiram ou personagens fictícios?
ResponderExcluirmas essa história, foi baseada em fatos reais, o Nick realmente existiu ou foi só uma mistura de uma história real com romance??
ResponderExcluirNa minha opinião um ótimo filme, mas deixou muito a desejar no final, gostaria de saber mais sobre essa história de Nique e Maria, e realmente ele morreu?, O que Maria fez em relação a Pablo Escobar?
ResponderExcluirNão é história real.
ResponderExcluirPior é que ficamos sem saber realmente o final.
ResponderExcluirMeu que final ruim fiquei ate sentida .
ResponderExcluir