terça-feira, 13 de janeiro de 2015
O jogo da imitação
"The imitation game", de Morten Tyldum (2014)
Baseado no livro "Alan Turing, um Enigma", de Andrew Hodges , que também escreveu o roteiro, o filme dirigido por Morten Tyldum em certos aspectos lembra bastante "Uma mente brilhante", de Ron Howard. São filmes que falam de um homem honrado, gênios da matemática, mas que possuem segredos. No caso de Alan Turing, ser homossexual, fato proibido na Inglaterra. O homossexual era preso e punido.
O cineasta norueguês Morten Tyldum é diretor do excelente filme de ação 'Headhunters". Em "O jogo da imitação", ele cria a cinebiografia de Alan Turing com tintas de filme de espionagem clássico. Turing, um excelente matemático e decodificador de enigmas e de criptologia, foi convidado em 1939 a liderar um grupo de brilhantes matemáticos e decodificadores ingleses a tentar descobrir uma forma de decodificar as mensagens alemães interceptadas. Eles devem usar o Enigma, uma espécie de máquina de escrever feita especialmente para decifrar os códigos, porém as possibilidades são de milhares para um. Turing acaba criando um protótipo de computador, que ele apelidou de Christopher, nome de um colega de escola por quem ele foi apaixonado. O filme mostra a sua relação com Joan (Keira Knightley), a única mulher do grupo, e quem ele usou como fachada para sua homossexualidade e com o restante do grupo, que o acusa de ser frio demais e insensível.
Brilhante atuação de Benedict Cumberbatch, que tem uma carreira bem eclética: já foi Khan em 'Star Trek". Sherlock Holmes na série inglesa e até a voz de Smaug em "O Hobbit". Aqui, ele atua nos olhares, sofrendo, seduzindo, criando, compondo, desconfiando. Tudo sutil e de forma econômica, como os atores ingleses fazem muito bem. Keira Knightley empresta charme ao filme, quase todo de elenco masculino. A direção de Morten Tyldum é competente, mas também não tira um pouco do ranço de filme histórico. A trilha sonora de Alexander Desplat é bonita, e a fotografia de Oscar Faura, fotógrafo espanhol famoso por "O orfanato" e "O impossível" é clássica e arrebatadora.
Um filme correto, que não chegou a me emocionar, a não ser pelo trabalho do protagonista.
Típico filme para concorrer em Oscar.
Nota: 7
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É uma história que iria ver sem hesitação. O interessante é que The imitation game, em princípio, parece-II Guerra Mundial. Tem soldados, tanques, ecos de bombas, a sombra de Hitler. Avanços, percebemos que abrange mais do que um evento histórico. abrangido pela presente de nossas vidas. Alan Turing foi um herói injustamente esquecido. Turing não existiria sem Bill Gates ou Steve Jobs não teria existido. Mesmo algumas lendas atribuído à Apple Turing Wolf.
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