terça-feira, 6 de janeiro de 2015

O que fazemos nas sombras

"What we do in the shadowns", de Jemaine Clement e Taika Waititi (2014) Protagonistas, roteiristas e Diretores , os neo-zelandeses Jemaine Clement e Taika Waititi realizaram um dos filmes mais iconoclastas do ano, e considerado pelo Jornal The Guardian a "Melhor comédia de 2014". Em várias listas de melhores filmes de 2014, o filme está presente. Exibido no início do ano em Sundance, ele fez um super sucesso e virou um cult instantâneo. O filme é um "Mockmentar" (falso documentário, filmado como se fosse real), sobre uma equipe de gravação que resolve acompanhar o dia a dia de 4 vampiros em Wellington, Nova Zelândia. Os amigos Vlad, Viago e Deacon moram no andar de cima de uma casa. Eles possuem centenas de anos, e passam as noites indo ao Centro, porém eles não conseguem se adequar às modernidades do Sec XXI e isso os faz ficar em crise. Nem mesmo podem entrar numa balada, pois precisam ser convidados. Um 4o vanpiro, Petyr, por ser séculos mais velho, possui a aparência de Nosferatu e não pode morar em cima. Uma noite,, Jackie, uma amiga de deacon leva 2 vítimas virgens, entre elas Nick, que acaba por acidente se transformando em vampiro por Petyr. Ele passa então a fazer parte do grupo e inseri-los nas noitadas animadas da cidade. Mas os lobisomens e as bruxas, naturais inimigos entre si, travam rivalidade durante um grande evento que junta todo mundo. O filme me lembrou bastante um clássico da minha infância, a animação em stop motion "A festa do monstro maluco", de 1967. O tema do encontro de monstros é divertido e sempre gera confusão. O filme é declaradamente uma sátira a "Entrevista com vampiro" e com a saga "Crepúsculo", mas anos luz à frente do ultimo. Os diálogos e situações são tão nonsense e bizarras, que lembram o mais fino humor inglês. É divertido do início ao fim. Os efeitos e a maquiagem são propositalmente toscos, mas e uma maravilha de tão engraçado. A cena que um dos vampiros morde uma mulher e sem querer morde na artéria principal e ela jorra sangue sme parra, é antológica. Os atores se divertem pra valer, e os coadjuvantes fazendo cara de que estão levando a sério é bom demais. O fato de ser tudo sob ponto de vista de duas câmeras torna o filme mais maluco, ainda mais porquê nunca vemos as caras dos câmeras, e as pessoas às vezes se relacionam com eles. Para alegrar o dia entediante de qualquer cinéfilo. Nota: 8

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